bilidades que possuímos nas mais variadas manifestações do
engenho humano, muitas delias abrangendo mesmo diíferentes
vocações. E, certamente,
nossas producçòes litterarias correriam
mundo, admiradas como
merecem, si não tivéssemos contra
nós a circumstancia da lingua,
que, hella, fluente e harmoniosa,
como é a portugueza, nào
logra ainda, entretanto, a vantagem
de ser tcão conhecida e falada
como, por exemplo, a franceza ou
a hespanljola. São, por isso, dignos
de louvor os esforços que
faz para divulgal-a a «Sociedade""′′′′′′ ′ ′′"′′′"•
de Estudos Foriítguezes», com sede em Paris e ramificações em diíferentes capitães européas (*), da qual é Presidente o distincto litterato Xavier de Carvalho, conhecido jornalista e activo correspondente, na França, de importantes folhas brazileiras.
Já no decurso deste livro vos familiarisastes com os nomes de muitos e notáveis brazileiros, a propósito de diversos assumptos. De passagem, faremos ainda uma ligeira noinenclatura, sem o caracter de escolha, absolutamente, entre os méritos de nossos grandes homens, mas a simples titulo de exemplos.
Assim, vos lembraremos na poesia: Gregório de Mattos, notável por suas satyras; Basilio da Gama, que nos legou o poema Uruguay; Santa Rita Durão, o cantor de um legendário episodio do descobrimento do Brazil, em seu poema
(*) Em Bruxellas, por exemplo, esta Sociedade tem como representante seu VicePresidente, Sr. Viclor Orban, litterato e jornalista, francez de nascimento e grande amigo do Brazii, onde viveu muitos annos.