mento de que somos capazes e temos necessidade de attingir,
para cumprimento de grandes destinos.
Não deve bastar a nosso patriotismo que figuremos no mappa do globo em um dos primeiros logares, como extensão territorial; é preciso que pela — Instrucção — e pelo — Traballio — procuremos conquistar uma posição equivalente na escala da civilisação.
Mas, que no desenvolvimento de nossos idéaes, em cada acto ou funcção pu])lica que formos cbamados a exercer, e mesmo em qualquer relação da vida social ou privada, nos convençamos de que esses dois poderosos elementos não serão inteiramente eíficazes, si não forem secundados, de perto, pela — Paz — e pela — Concórdia —, sem as quaes não poderá ser assegurada a — Ordem —, base de toda organização estável, e alcançado o — Progresso —, coroamento de todos os esforços sociaes.
Foi naturalmente sob esta inspiração que o pincel de Pedro Américo traçou o suggestivo quadro allegorico, de recente data e cuja reproducção vos damos.
Nelle desdobra o grande artista uma concepção tão brilhante quanto patriótica, que nos parece poder ser assim bem traduzida:
Descendo do magnifico Templo da — Paz e Concórdia —, ao lado de cuja escadaria um coro de Virgens entoa o h3′mno da Paz, o Brazil — acclamado pelos homens mais illustres como pelos mais obscuros, coroado pela Gloria, illuminado pelas tradições religiosas, pelas Sciencias, pelas Artes, etc, recebe as homenagens das nações cultas, emquanto a Historia, em seu registro de 1900, archiva um memorável acontecimento, (talvez o Laudo Suisso sobre o território do Amapá), e o Génio do mal roja por terra, quebrando a espada inutilisada pela victoria da — Civilisação.
Que esta allegoria, pois, meus caros meninos, fique ])em