desde então o Intendem e a idéa, geralmente applaudida, de
erigir-se uma estatua ao Barão do Rio Branco.
No dia dois, ás 10 horas da manhã, convocou-se uma reunião para a praça da Republica, e d′ahi partiu o povo em direcção ao Consulado francez, onde foi respeitosamente saudado o Cônsul, Snr. Caula.
Este, muito commovido, agradeceu, declarando, após criteriosas considerações, nada impedir que as duas Nações, acatando a decisão do Arbitro, vivessem uma vida amistosa no concerto das nações civilisadas, e ao terminar levantou vivas ao Brazil e ao Pará.
Proseguindo, a passeiata cívica foi ao palácio do Governo, onde o D′ Paes de Carvalho se achava em companhia de altos funccionarios civis e militares.
Ahi cumprimentado, em patriótico discurso dirige-se ao povo, erguendo em seguida vivas ao Barão do Rio Branco, ao Presidente da Suissa, á França, á Suissa, á Nação Brazileira e ao Estado do Pará.
O Conselho Municipal de Belém, entretanto, que iniciara as homenagens ao Barão do Rio Branco, proseguiu em suas sessões no dia 12, e voltando na seguinte a occupar-se do momentoso assumpto, votou uma resolução auctorizando o Intendente a mandar abrir uma avenida, que se denominaria -■ Pde Dezembjo —, devendo terminar em uma nova praça, que se chamaria — Barão do Rio Branco —.
E desejando perpetuar o acontecimento de um modo mais expressivo, adoptou a lembrança do Intendente, mandando erigir na praça Baptista Campos «um monumento commemorativo, contendo allegorias relativas ao facto, a estatua do Barão do Rio Branco e, numa das faces, uma menção especial ao ])enemerito D′" Paes de Carvalho pelo muito que fez, auxiliando o emérito patrono da causa nacional.» Auctorizado pelo Governo Federal, determinou o Gover-