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Página:A Relíquia.djvu/329

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plantas crescidas na fenda d’um sepulchro, erguiam ao lado a sua rama rala e sem flôr, onde cantavam asperamente cigarras. E na sombra tenue, quatro mulheres descalças, desgrenhadas, com rasgões de luto nas tunicas pobres, choravam como n’um funeral.

Uma, sem se mover, hirta contra um tronco, gemia surdamente sob a ponta do manto negro: outra, exhausta de lagrimas, jazia n’uma pedra, com a cabeça cahida nos joelhos, e os esplendidos cabellos louros desmanchados, alastrados até ao chão. Mas as outras duas deliravam, arranhadas, ensanguentadas, batendo desesperadamente nos peitos, cobrindo a face de terra; depois, lançando ao céo os braços nús, abalavam o môrro com gritos — «oh meu encanto, oh meu thesouro, oh meu sol!» E um cão, que farejava entre as ruinas, abria a guela, uivava tambem, sinistramente.

Espavorido, puxei a capa do douto Topsius — e cortámos pelas urzes até ao alto, onde se apinhavam, olhando e galrando, obreiros das officinas de Gareb, serventes do Templo, vendilhões, e alguns d’esses sacerdotes miseraveis e em farrapos, que vivem de negromancia e d’esmolas. Diante da branca capa em que Topsius se togava, dois cambistas, com moedas d’ouro pendentes das