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Página:A Relíquia.djvu/425

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ella com o seu chatissimo peito impando de satisfação, que o meu Theodorico trouxe-me uma Santa Reliquia, com que eu me vou apegar nas minhas afflicções, e que me vai curar dos meus males!

— Bravissimo! gritou o impetuoso dr. Margaride. Com quê, Theodorico, seguiu-se o meu conselho? Esgaravataram-se esses sepulchros?... Bravissimo! É de generoso romeiro!

— É de sobrinho, como já o não ha no nosso Portugal! acudiu padre Pinheiro junto ao espelho, onde estudava a lingua saburrenta...

— É de filho, é de filho! proclamava o Justino, alçado na ponta dos botins.

Então o Negrão, mostrando os dentes famintos, babujou esta coisa vilissima:

— Resta saber, cavalheiros, de que Reliquia se trata.

Tive sêde, ardente sêde do sangue d’aquelle padre! Trespassei-o com dois olhares mais agudos e faiscantes do que espetos em braza:

— Talvez v. s.^a, se é um verdadeiro sacerdote, se atire de focinho para baixo a rezar, quando apparecer aquella maravilha!...

E voltei-me para a snr.ª D. Patrocinio, com a impaciencia