tia; esterilizou para sempre a Augusta Mai do pobre; do orfão; da viuva; do desvalido; fexou por huma vez o seu Asylo, e oppoz á docura das Suas palavras soccorendo esses infelizes, o tenebrozo silencio d’hum Tumulo inseusivel ás nossas lagrimas. Perda irreparavel !... Vive ainda em nossa lembrança a idéa desses arcos, que o amor da Patria; que a gratidão Brasileira levantara no memorando dia de sua recepcão entre nós : ella trazia então em suas mãos as Coroas da Europa, que a procurárão no seio de Seus Augústos Pais, lisongeando-se de as trocar pela Coroa Portugueza, que lhe offerecia o Senhor D. João VI.; nossa imaginação ainda se figura vêr a Filha dos Rodolfos, dos Maximianos, dos Leopoldos, das Marias Therezas ao ladio d’esse grande Rei, que parecia remoçar á vista do Digno Objecto da Sua escolha : doce illuzão ! Negros véos cobrem os tectos desse Palacio, que foi como o Templo do nosso Genio de Paz; o pranto, os gemidos das Princezas vêm de longe ferirem nossos ouvidos ; e o pobre, o panegirista da sensibilidade enternecida clama girando em torno desta Cidade = perdemos tudo, morreo a Imperatriz. = Para que nos faz o Ceo tão gran-
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