- A culpada fui eu... Sara não tinha sido prevenida, e...
- Não a desculpe, pelo amor de Deus!
- O Rosas não devia ter vindo... eu estava louca quando o convidei!...
- Veio porque eu lhe pedi também que viesse. É tempo de se acabar com inimizades insensatas. Ele é um bom homem.
- Será, mas...
- Mas?
- Sara teve razão.
- Não diga isso! Uma menina de educação não faz o que ela fez. Foi insolente!
Ernestina levantou-se, muito ofendida; mas Luciano não lhe deu tempo de falar; continuava, muito nervoso:
- O Rosas descreveu-me bem nitidamente a cena... saiu envergonhadíssimo e furioso! Quando eu digo que precisamos arranjar um casamento para sua filha!
Ernestina mastigou, colérica:
- Um casamento...
- Sim é indispensável para a nossa felicidade. Isto assim não pode continuar, bem vê...
- Pode. Eu não quero que minha filha se case. É minha, amo-a; acabou-se! Pensando friamente, Sara fez bem. O Rosas foi um inimigo acérrimo do pai; não devia ter vindo.
- Perfeitamente; mas o pai está morto, o Rosas esqueceu ofensas, veio exatamente para