Chegou a noite do baile masqué. Fazia calor e luar; o céu tinha poucas estrelas, mas muita luz.
Ernestina trajava um dominó à fantasia, muito unido ao corpo, da seda e rendas pretas, com longa cauda e capuchão seguro ao cabelo por brilhantes esplêndidos.
Ia elegante na sua seriedade. O seu desejo era ter ido decotada, com um traje farfalhante e claro, mas teve medo da crítica e absteve-se preocupada sempre com a opinião dos outros. Às dez horas entraram no baile.
O Nunes abria os seus ricos salões burgueses num esplendor de luzes e de flores. Não tivera espírito para reviver na sua festa uma época histórica