depois toda cheirosa, fresca como a flor apenas desabrochada? Que mistério seria esse que ia afastando dela, evidentemente, todo o carinhoso e doce amor de Ernestina? Que falta teria ela cometido? Por que se adivinhava tão só?
Sem achar explicação para os seus tristes pressentimentos, Sara escondeu o rosto, a invocar a memória do pai.
Estava assim, quando ouviu passos perto. Era a mãe que a procurava, entre zangada e aflita.
- Sara!? Que loucura é essa?
- Mamãe...
- Levanta-te!
A moça ergueu-se, comovida pelo tom severo da viúva.
Ernestina continuou áspera e decisivamente:
- É preciso compreender bem isto: exijo que sejas cortês para toda a pessoa; seja ela quem for, que eu quiser receber em minha casa!
- Mamãe, eu...
- Se não deseja sujeitar-se à minha vontade, case-se!
- Ah!...
- Que vergonha!
- Mas mamãe! Aquele homem?
- Com aquele ou com qualquer outro tens de ser delicada.
- Não! Isso não! Aquele é um infame; foi o