para sempre por minha mãi, minha protectora, minba consolação, meu guia...»
Algumas, talvez duvidando do poder dos santos no ocio perpetuo do paraizo, vão directamente ao Deus, levando-os como simples advogados. Ha, por exemplo, a oração de São Elesbão e Santa Ephigenia reunidas não sei por quê. Pois bem. A oração começa assim:
«Attendei Ó Deus Omnipotente, as nossas supplicas, e porque nos confessar réos de muitos peccados, permitti que sejamos absolvidos d’elles pelas intercessões dos gloriosos martyres S. Elesbão e santa Ephigenia e que precioso sangue de Nosso Senhor Jesus Christo fiquemos lavados e relavados das nossas culpas; limpo e puro mais do que quando nascemos.»
Esta petição é um modelo de lisonjearia, de adulação, de humildade postiça, de engrossamento ao velho potentado de todos os tempos, infinitamente multiplicado nesta democratica época de potentados! É o suprasumo do rez-do-chão, é a flor perfeita da maneira de pedir!
Não são, entretanto, Santa Ephigenia e São Elesbão os unicos atirados ao secundario papel de advogados. S. Jeronymo, advogado contra os tremores sub-terraneos, tambem o é, tendo como compensação um hymno.
Jeronymo santo, maximo penitente,
Rogai por nós a Deus efficazmente.
Jeronymo santo, sabio e forte,
Assiste-nos agora e na hora da morte.