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Página:A correspondencia de Fradique Mendes (1902).djvu/199

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a Virgem Maria quando animava os seus adoradores, ermitas e santos, descendo numa nuvem e concedendo-lhes um sorriso fugitivo, ou deixando-lhes cair entre as mãos erguidas uma rosa do Paraíso. Assim, amanhã, vou passar a tarde com Madame de Jouarre. Não há aí a santidade duma cela ou duma ermida, mas quase o seu isolamento: e se a minha querida amiga surgisse, em pleno resplendor, e eu recebesse de si, não direi uma rosa, mas um sorriso, ficaria então radiosamente seguro de que este meu amor, ou este meu sentimento indescrito e sem nome que vai além do amor, encontra ante seus olhos piedade e permissão para esperar.—FRADIQUE.


X


A «MADAME» DE JOUARRE


(Trad .).


Lisboa, Junho.


Minha Excelente Madrinha.—Eis o que tem «visto e feito», desde Maio, na formosíssima Lisboa, Ulissipo pulquérrima, o seu admirável afilhado. Descobri um patrício meu, das Ilhas, e meu parent