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Página:A escrava Isaura (1875).djvu/54

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Capitulo V.
 

Isaura despertando de suas pungentes e amargas preoccupações, tomou seo balainho de costura e ia deixar o salão, resolvida a sumir-se no mais escondido recanto da casa, ou amoitar-se em algum escondrijo do pomar. Esperava assim esquivar-se á repetição de scenas indecentes e vergonhosas, como essas por que acabava de passar. Apenas dera os primeiros passos foi detida por uma extravagante e grotesca figura, que penetrando no salão veio postar-se diante de seos olhos.

Era um monstrengo affectando formas humanas, um homunculo em tudo mal construido, de cabeça enorme, tronco rachitico, pernas curtas e arqueadas para fora, cabelludo como um urso, e feio como um mono. Era como um desses truões disformes, que formavão parte indispensavel do sequito de um grande rei da media idade, para divertimento delle e de seos cortezãos. A natureza