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Página:A fallencia.djvu/118

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— Achei melhor falarmos aqui. Não seremos interrompidos.

— Como quiser. Sente-se, mamãe.

Camila sentou-se e fixou no filho um olhar magoado. Ele, pegando-lhe nas mãos, perguntou-lhe com um sorriso contrafeito:

— Então?

— Estás nos dando sérios desgostos, Mário.

— Eu?

— Sim; bem sabes de que se trata.

— Calculo; mas, francamente, não vejo razão para tamanho alvoroço...

— As tuas faltas são muito repetidas. Não te emendas!

— As minhas faltas são tributos da mocidade, fáceis de perdoar.

— Enganas-te.

Mário largou as mãos da mãe e tornou-se muito sério.

— Então não compreendo.

— Compreendes. Falo... falo dessa mulher com quem andas agora... dizem todos que ela arruinará a tua saúde e a nossa fortuna...

— Oh! mamãe...

— Não é criatura por quem um rapaz da tua idade se apaixone. Eu quando a encontro na rua nem sei onde ponho os pés.