pela escada acima e ninguém percebeu que ele estava com o ouvido à escuta e os lábios franzidos por um sorriso amargo.
Lia e Rachel balançavam-lhe os braços rindo muito, comparando as suas grandes mãos às delas, tão mimosas...
— Capitão Rino, por que não nos traz nunca sua irmã? perguntou-lhe Ruth.
Com toda a calma, como se nenhum desgosto o abalasse, ele respondeu:
— Catarina é uma esquisita; ela sai todos os dias, mas para andar lá pelo morro colhendo plantas... Raras vezes vai à cidade ou faz visitas. Somos uns insociáveis, nós dois. Meu pai era marítimo, minha madrasta foi sempre muito doente, e está nisso, julgo eu, a origem do nosso mal... ou do nosso bem, quem nos dirá?
Fazendo uma carinha cômica, e apontando para o céu, Ruth respondeu com ar solene: - Só Deus!