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Página:A fallencia.djvu/233

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urgência de recomeçar-se a lida. Levantaram-se todos.

Inocêncio Braga deixou-se para último e ao despedir-se do negociante pediu-lhe uma entrevista em sua casa para negócio urgente, de alta importância.

No olhar de Teodoro houve uma interrogação pasmada. O do Inocêncio tinha lampejos de ouro. Seu Joaquim observava em silêncio.

O capitão Rino, que desceu na frente, topou com o caixeiro Ribas no corredor junto às grades do armazém, de orelhas moles e ombros descaídos, ruminando ódios em silêncio contra o Joaquim, que o deprimia à vista de todos. O capitão levava os olhos cheios de outras imagens, para atentar nele. O bafo quente da rua, cheia de povo e de sol acordou-o do sonho. Na calçada, mesmo à porta do armazém, a velha Terência varria à pressa as pedras com a vassourinha de piaçava, e a cabecinha amarrada no lenço branco, pendente para o seu trabalho. Os carregadores iam e vinham, cruzando-se, serpeando entre os veículos repletos de café, numa gritaria medonha. O trabalho trombeteava a todos os ventos a sua força poderosíssima.

O capitão Rino seguiu, abrindo passagem através de grupos compactos e movediços.