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Página:A fallencia.djvu/332

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— Morte! se fosse a minha...

— Cala a boca, menina, não diga asneiras. Quem é que ama uma vez só na vida?

— Muita gente... eu.

— Não acredite, deixe falar. A senhora é moça, verá. Mas venha ver o espelho; não presta a gente ficar calada quando está aflita. Parece arte do diabo, cruzes! Logo hoje!

— Vá andando, eu já vou.

Nina mudou de vestido à pressa e desceu.

Encontrou dois criados boquiabertos em frente ao espelho, prevendo desgraças, sugestionados pela influência da Noca.

— Que pena! um espelho tão rico... murmurou Nina maquinalmente, pensando na Paquita.

— O caso não é o dinheiro. Eu cá não tenho pena, tenho medo.

— Agora que se há de fazer? ter paciência e esperar, disse Nina com um sorriso pálido.

— Esperar! Diz você muito bem. Foi uma vontade mais forte que fez aquilo, temos que esperar grandes coisas. Noca não fala à toa. Vocês verão. É melhor não dizer nada a nhá Mila.

— É melhor...