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Página:A fallencia.djvu/372

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— Deu nó, tia Mila! Tenha paciência...

— Depois? inquiriu, Noca, enquanto Mila, para não perder tempo, lavava os dedos melosos mesmo na bica da pia da cozinha.

— Depois? Espera, deixa-me ver a receita... Ah, depois da massa estar bem cozida, põe-se no forno, em uma forma untada com manteiga. Manteiga fresca, ouviu? Lembre-se que o dr. Gervásio não gosta de manteiga salgada... Pronto este avental? Até que enfim! Fica em meu lugar, Nina.

Nina ficou, e Camila, tendo enxugado as mãos ao avental, que atirou ao chão, dirigiu-se para a saleta, pondo em ordem as rendas da gola, que as mãos ágeis ajeitavam mesmo sem espelho.

Sentindo-lhe os passos, Gervásio foi-lhe ao encontro, mas com ar tão grave e desusado que ela logo o estranhou...

— Está doente?!

— Eu, não... por que?

— Você está diferente. Que modo!

— É que eu tenho uma coisa muito grave para te dizer.

— A mim?!

— Sim.

— Que é?