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Página:A fallencia.djvu/63

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— Uhm... não haviam de ser baratos... aquilo é seda, não é?

— É, sim, senhora. D. Joana saiu?

— Já se sabe! anda pelas igrejas... Se não fosse eu, não sei como havia de ser!...

Noca reparou, olhando para a alcova do oratório, aberta para a sala, que a lamparina estava apagada.

D. Itelvina continuou:

— Joaninha só vem a casa para comer e dormir. Tem quem lhe faça tudo... Ela não tem aparecido por lá?

— Não, senhora...

— Ruth por que não veio?

— Ficou dando lição. Ela tocou no concerto e foi muito festejada.

— Há de lucrar muito com isso... Aposto em como não sabe ainda pregar um remendo ou fazer um vestido.

— Graças a Deus, ela não precisa disso!...

— O futuro o dirá...

— Credo!

— Pois sim. Cada vez bendigo mais a educação que minha mãe nos deu. Havia dias, que era desde manhã até de noite a fazer balas...

— Tal! e d. Joana não deu pra outras coisas?