O leitor deve estar lembrado que no começo desta encantada e encantadora história de encantamentos, assistimos ao casamento de nossa heroína, a filha do mar, com um navegante de além-mar, gentil e guapo mancebo, que aportara àquelas praias em um navio mercante, e que diziam também possuir boa fortuna.
Como esse moço dela se enamorou, e não hesitou em tomar por esposa uma pobre barqueira sem outros dotes mais que a incomparável formosura e sedutoras graças de que a ornara a natureza, e como por seu lado a intratável donzela depôs o seu condão de fada e desceu de seu aéreo e misterioso trono para desposar um simples mortal, são contos largos, que por agora não vêm ao caso relatar. O certo é que viram-se, amaram-se e casaram-se, negócio