Página:A ilha maldita (seguido de) O pão de ouro. (1879).djvu/155

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Agora que um de nossos heróis acaba de levar a efeito o arrojado cometimento de penetrar nessa ilha maravilhosa, objeto dos anelos de poucos, e dos pavores e maldições de quase todos, julgo que não será descabido dar ao leitor uma sucinta descrição das maravilhas que encerrava em seu seio. Já tivemos ocasião de visitá-la uma vez; mas foi alta noite à luz do luar, e em tão sinistra e pavorosa ocasião que não tive ânimo de demorar o leitor por muito tempo entre os horrores de tão horripilante episódio.

Agora vamos vê-la a plena luz do sol fulgurante do trópico em uma tarde esplêndida e serena servindo de pitoresco e delicioso asilo à entrevista de dois jovens e formosos amantes, sem punhal, sem sangue, sem cadáver… a menos que não dê na cabeça à maldita fada o satânico