Página:A ilha maldita (seguido de) O pão de ouro. (1879).djvu/171

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escolhido; eu devia ser tua, somente tua; a ti só e a mais ninguém competia desatar-me da fronte a grinalda virginal. Vem, meu querido, vem a meus braços, aperta-me nos teus…

Quem resistiria a tão fagueira e apaixonada provocação partindo de tão sedutora criatura…? Rodrigo, ébrio de ventura e de amor, atirou-se aos braços de Regina, e apertou-a contra o peito, mas em lugar de um suspiro de amor, escapou-lhe do peito um grito agudo e doloroso. A lâmina de um punhal lhe havia atravessado o coração…! O mísero mancebo rolou na areia, estrebuchou um momento, e expirou.

— Estás contente, meu marido?! — bradou a fada horrível com os olhos chamejando em júbilo infernal. — Eis aqui, tem a teu lado um de teus assassinos. Os outros hão de vir, eu te afianço, e aqui mesmo hão de morrer da mesma morte. Juro, juro, juro três vezes…!