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Página:A ilha maldita (seguido de) O pão de ouro. (1879).djvu/297

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anta no seio de uma gruta profunda; ora murmurava confuso a maneira do grunhir de uma vara de porcos. De súbito aquele alarido se tornou mais intenso e distinto; eram gritos, guinchos, ganidos, assobios, bramidos, uivos, uma mistura enfim de sons de toda a espécie, que restrugia pela boca das furnas e se expandia pela valada de um modo medonho e atroador. Por mais de uma hora os desgraçados aventureiros estiveram escutando na mais terrível ansiedade aquela estranha vozeria, que de momento a momento mais se avizinhava e aumentava de intensidade. Nada podiam ver, porque era grande a obscuridade da noite; mas pela natureza dos sons logo compreenderam que eram soltados por gargantas e lábios humanos, e por uma multidão incalculável de pessoas.

Então, — ai deles! já bem tarde! fugiu-lhes do espírito toda e qualquer dúvida que ainda pudessem conceber acerca da existência dos tatus brancos; o que julgavam parto extravagante da imaginação supersticiosa dos selvagens, tornava-se medonha realidade. Eram sem dúvida os tatus brancos, que saíam de tropel de suas tocas, e se derramavam em chusma pela campanha, fazendo toda aquela tremenda algazarra, como um bando de meninos ao sair da escola, porém mil vezes mais atroadora e pavorosa. Começavam a compreender