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A ILUSTRE CASA DE RAMIRES
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é o Fidalgo da Torre! Chega, entra, conversa... Além d’isso na Eleição passada o Rio-Manso ajudou os Regeneradores; de modo que estamos um pouco sêccos. O Rio-Manso é um casmurro... Mas com effeito, Gonçalinho, convem começar essa caça á popularidade!

N’essa noite, na Assembleia, o Fidalgo, encetando a «caça á popularidade», acceitou um convite do Commendador Romão Barros (do massador, do burlesco Barros) para o brodio faustoso com que elle celebrava, na sua quinta da Roqueira, a festa de S. Romão. E essa semana inteira, depois outra, as gastou assim por Villa-Clara, amimando eleitores — a ponto de comprar horrendas camisas de chita na loja do Ramos, de encommendar um sacco de café na mercearia do Tello, de offerecer o braço no largo do Chafariz á nojenta mulher do bebedissimo Marques Rosendo, e de frequentar, de chapeu para a nuca, o bilhar da rua das Pretas. João Gouveia não approvava estes excessos — aconselhando antes «boas visitas, com todo o chic, aos influentes sérios.» Mas Gonçalo bocejava, adiava, na insuperavel preguiça de affrontar a maledicencia rabujenta do velho Gramilde ou a solemnidade forense do Dr. Alexandrino.

Agosto findava: — e por vezes, na livraria, Gonçalo, coçando desconsoladamente a cabeça, considerava as brancas tiras d’almaço, o Capitulo III da