homens políticos, uma aproximação, que se inspire no conhecimento da grande nação, cujas instituições imitamos nas aparências exteriores, ignorando-as de todo no seu espírito e realidade.
Se a política brasileira tivesse notícias exatas da política americana, para lhe merecer a estima, diligenciaria parecer-se a esse alto modelo, não nas feições desagradáveis, de que ela tem consciência confessa, nos vícios, de que tudo envida por sarar, mas nas virtudes sérias e grandes, de que nutre o mais justo orgulho.
A verdade antes de tudo, senhores. Não quero, nem quereria nenhum de vós, que o Brasil viesse a ser o símio, o servo, ou a sombra dos Estados Unidos. Não acho que nos devamos entregar de olhos fechados à sua política internacional, se bem haja entre ela e a nossa interesses comuns bastante graves e legítimos, para nos ligarem na mais inalterável amizade, e nos juntarem intimamente em uma colaboração leal na política do mundo. Tal o meu sentir, de ontem e amanhã. Assim o espero com a segurança de quem não cede a impulsos, mas a convicções amadurecidas em dezenas de anos de estudo constante daquela incomparável democracia e seu papel na evolução contemporânea.
Quanto em mim caiba, estarei sempre disposto a concorrer para a mais sincera, a mais estreita e mais prática amizade entre os dois povos, sem dano das outras, que também nos são mui caras e, cada qual ao seu aspecto, não menos indispensáveis.