o rasto até aos auxiliares do Presidente, até aos homens de sua confiança. São fatos estes, que a história já recolheu."
Tais as palavras, com que, no Senado americano, desvendava as úlceras da política de sua terra, da sua administração, da sua justiça, o honesto republicano, cuja carreira parlamentar mediu trinta e cinco anos de extensão; que com essa mesma energia de 1876 soube verberar, em 1902, a política do seu país nas Filipinas, como a verberou, ainda, na questão do Panamá, e que, a poder de veracidade e independência, granjeou, nos Estados Unidos, o nome do modelo das virtudes do homem público entre os estadistas do seu tempo.
É que por homem público, ali, não se entende o que em certo outros países como esse, muito nosso conhecido, no qual um senador, saindo em terra, na capital de um dos Estados por onde passava, com duas mundanas pelo braço, que levara de bordo como respeitáveis senhoras, as apresentava a um jornalista, que de caminho encontrou, dizendo-lhe:
– Apresento-lhe duas colegas nossas.
– Como assim?
– Mulheres públicas... homens públicos..
Natural era que nessa estima tivesse os homens públicos de seu país, que os considerasse como a metade complementar das mulheres públicas, o cabotino graduado, a quem não repugnava andar pelas ruas de sua terra, a cara descoberta, entre duas messalinas, de braço dado a uma e