Aqui entre nós, leitor idealista, dou-te este livro assim com o ar de quem te faz um obsequio, quando o verdadeiro obsequiado sou eu, pois que achei esta occasião de desabafar os contidos suspiros da minha velha alma romântica.
O livro que se abre agora defronte dos teus olhos tem para mim os effeitos de uma valvula de segurança. Recebe-o de bom coração e não supponhas que recolhes no teu regaço carinhoso alguma impura fancaria de especulador. Não! A obra que te dedico é sincera sob o ponto de vista da commoção, posto não seja honestamente e logicamente irmã das minhas outras filhas litterarias,