provocar esta união!. . . O marques viu-me um dia, apaixonou-se; fez-me uma proposta, que eu aceitei porque me convinha. . . Nesse contrato não me comprometi a amá-lo, comprometi-me apenas a não pertencer a outro, enquanto estivesse na sua dependência. . . Ora, creio que até hoje ainda não faltei com a minha palavra!. . .
— Tem razão, condessa... disse o marquês, já vencido. Tem toda a razão. Mas tudo isso é porque a amo, muito, loucamente!
Quis tomar-lhe as mãos; ela não deixou, e respondeu virando-lhe as costas:
— Ama-me muito! Isso não diminui a impertinência de suas palavras! Não é a primeira vez que o senhor me lança em rosto a morte de sua mulher e o futuro de seus filhos!. . .
— Perdoe, Alzira...
— Se lhe não convenho, se lhe sou perniciosa, afaste-se de mim! Ninguém o obriga a ficar a meu lado!
E arredou-se dele, para ir assentar-se em um divã. O marquês acompanhou-a.
— Se o traísse, vá! continuou ela; se lhe desse ocasião de ter ciúmes, ainda vá; mas, que diabo, eu cumpro lealmente com o que prometi e, quando não estivesse disposta a fazê-lo, di-lo-ia com franqueza, porque afinal sou livre! Como, pois, admitir que me exprobre fatos, pelos quais não sou responsável O senhor, se