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Página:A mortalha de Alzira (1924).djvu/147

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Por isso é que o maroto, mal acabou de ajudar a missa, desapareceu até agora!.. .

— Vinha da taverna do Bruxo, explodiu Jerônimo. Que quer? Os fidalgos do Roudier gostam de o ver assim, e não largam de lhe dar o que beber enquanto não o põem por terra! Súcia da vadios!

E, como Robino, no seu persistente cabecear, lhe desse um empurrão:— Fica quieto, ó rapaz! Ora já se viu que mona?. . . A este não leva a peste!

Robino empertigou-se e resmungou alguma cousa entredentes.

— Cala-te, gritou-lhe Salomé. Merecias é que te deixassem na rua como a um cão sem dono! Mal faz o Sr. vigário em conservar em casa semelhante biltre! . . .

— Ora! gaguejou o emborrachado. Ele o próprio vigário quem todos os dias me abre o apetite!. . . Ele à missa escorropicha a sua pinga com tanto gosto!. . .

— Cala-te, demônio! ralhou Salomé. Se estivéssemos no tempo do padre René, andarias mais direito! Isto te afianço eu!

— Ah! com certeza! afirmou o hortelão.

— O padre René bebia muito mais do que eu! . . . tartamudeou Robino.

— Não te calarás, cousa ruim?. . .

E Salomé voltou-se para o outro enquanto