saudou com repetidos clamores, instando por sua presença.
Velava ainda o Dr. Mustre, cogitando nos sucessos do dia e suas conseqüências; e pois ouvindo os reclamos do povo, acudiu pronto. Foi recebido com estrondosa ovação ao aparecer no lumiar da porta.
— Viva o Dr. Portugal!
— Viva!...
— Por muitos e longos anos!
— Viva!...
— São Sebastião, pelo nosso ouvidor!
— Pelo nosso ouvidor!
Destacou-se o Ivo, e acenando aos sujeitos que traziam em charola o Sebastião Ferreira para chegá-lo à frente, assim falou ao magistrado:
— Aqui estamos, os povos da cidade, e o Sr. Sebastião Ferreira Freire, a quem por influição do seu e nosso divino padroeiro, escolhemos e nomeamos por nosso procurador para defender-nos contra a arrogância da clerezia; e todos vimos para requerer a vossa mercê, como ouvidor de nossos agravos e principal ministro da Justiça de El-Rei, aquela que nos é devida, pela afronta que sofremos na pessoa do nosso tabelião.
— Queremos despicá-lo!