que os marinheiros de sobreaviso executavam às avessas; de modo que em poucos momentos farrapos de vela estortegavam como serpentes em fúria, enroscando-se ao mastro; levantava-se de bordo medonha celeuma; e a balandra corria em árvore seca arrebatada pela tempestade.
Da escuna, que singrava airosamente, capeando à refega, viram os franceses de repente cair-lhes sobre como um turbilhão, o barco desarvorado, e orçaram para evitar o abalroamento. Mas de seu lado a balandra carregara, de modo que foi inevitável o choque.
Antes que os franceses se recobrassem do abalo produzido pelo embate, arremessavam-se no tombadilho da escuna doze demônios que abateram quanto se interpunha à sua passagem. Assim varreram o convés de proa a popa.
Só aí encontraram séria resistência. Um mancebo, que pelo trajo e aspecto nobre, inculcava ser o comandante da escuna, acabava de subir ao convés, e precipitava-se contra os assaltantes, seguido por alguns marinheiros que se haviam refugiado naquele ponto.
Mal avistou o reforço, Aires que debalde buscava com os olhos o comandante francês, pressentiu-