Ia agora Aires de Lucena todos os dias à casa de Duarte de Morais, quando de outras vezes apenas lá aparecia de longe em longe.
Havia aí um encanto que o atraía, e este, pensava o corsário não ser outro senão o afeto de irmão que votava a Maria da Glória, e crescera agora com as graças e prendas da formosa menina.
Mui frequente era encontrá-la Aires a folgar em companhia do primo Caminha, mas à sua chegada ficava ela toda confusa e atada, sem ânimo de erguer os olhos do chão ou proferir palavra.
Uma vez, em que mais notou essa mudança, não se pôde conter Aires que não observasse: