Página:Alfarrabios.djvu/33

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lo nas barafundas do inferno, e pum!... Lá vai! Carrega-o direitinho para as caldeiras do Botelho!... Eu cá, gentes, como por mal de meus pecados moro defronte da arrenegada da mãe, vivo me benzendo! ... A rótula, todo o santo dia que Deus manda, não me fica sem um raminho d'arruda, que é para arredar o mofino, se lhe der na veneta de vir tentar-me!... Credo!... Que só de pensar nisto, estou tremelicando toda por dentro e por fora, que nem passarinha de carneiro!... e um pucarinho d'água benta com seu raminho de alecrim, que todos os domingos trago do colégio, que me dão os bons padres. Santos homens, agarradinhos, é verdade, que nem escorropichado sai daí um tostão!...

Ia continuar a Pôncia, tosando um tanto a pele aos jesuítas, com quem aliás tinha suas privanças; mas agitaram-se outra vez as turmas de gente que cercavam a casa da Câmara por não poderem penetrar no interior, e foi a beguina enrolada em um remoinho, produzido pelo retrocesso da multidão.

Dera causa a esse novo rebuliço a entrada no rossio de um ajuntamento de pessoas, que se encaminhavam em forma de cortejo para o senado fluminense. Traziam todas as roupas talares, de