— Que foi, Marta? perguntou uma voz de mulher.
— Senhora mãe, um caipora!
— Ave, Maria! Minha mãe de Deus!...
— Ai, que susto! murmurava a menina estremecendo ainda como uma rola.
— Como há de ser, Sr. Sebastião Freire? Eu aí não passo, nem que me arrastem. Então na encruzilhada!...
— Que partes são estas agora, Sra. Miquelina dos Anjos; não parece mulher de quem é, acudiu a voz de meio bordão do nosso Freire.
— Mas homem, se não está em mim.
— São visagens da pequena.
— Eu vi, senhor pai, acudiu Marta.
— Havia de ser algum macaco; ainda que já eles não andam por estas paragens tornou o tabelião.
— Reparaste no pé, menina? Tinha unha de... daquele bicho?
— Isso não tinha; mas olhava para a gente com uns modos.
— Fez-te uma careta, não foi? É macaco, não tem que ver.
— Sempre era bom esperar mais.