ao estrado, atirou certeiro a flor no regaço de Marta, que pensou morrer de susto.
— O que é? disseram as outras.
— Caiu uma cousa!
— Não sei! respondeu Marta sacudindo o vestido.
Não apareceu a perpétua que estava bem fechada na mão direita donde passou disfarçadamente para o seio. O Ivo se escondera logo depois de atirar a flor, mas a menina o vira de relance.
A infatigável curiosidade feminina procurava ainda o objeto caído no colo de Marta, quando ouviu-se novo estrépito, e alguma cousa bateu na cabeça de uma devota. Mas em vez de ficar-se como a outra, descansada e quieta, começou a dar pulos tontos.
Foi uma debandada. Dispersou-se o mulherio como por encanto, no meio de guinchos e faniquitos. Esta desgrenhava o cabelo cuidando que o trasgo, pois era um com certeza, lhe ficara preso ao toucado. Aquela sacudia as saias, examinando-as por dentro e por fora. Essa outra embiocava-se, para examinar no seio, se por acaso não se enamorara a larva dos dois jenipapos.
Ao grande espalhafato acudiu o tabelião, apunhando a enorme boceta de tabaco, à guisa de