os murmuradores, quando ao cair da tarde, na Ribeira do Peixe, tomando a fresca e assistindo à chegada das canoas dos pescadores tasquinhavam na vida alheia.
Verdade ou não, o caso é que o tabelião já a meio da porta, parou atado, e esteve um instante a considerar no meio de tirar-se da embrechada. A Romana, que esperava pela volta, disfarçou.
— Enfim não havemos de brigar por causa disto, disse afinal o Sebastião virando-se.
— É como queira; eu cá danço segundo me tocam, replicou a velha.
— Vou pensar sobre o caso, e depois falaremos.
— Está bem aviado! Ainda vai pensar? Pois eu cá não sou de sanxa e marranxa; já pensei e repensei. Basta que trouxe o rapaz comigo, para duma feita deixá-lo no cartório. E por sinal que há de estar bem cansado de esperar, o coitado, feito pé de muro, aí defronte da casa.
— Então a senhora já contava com a cousa?... perguntou o Sebastião sentindo revoltar-se a sua dignidade de homem e de tabelião.
— Pois eu podia capacitar-me de que o senhor