de interessar tanto os que pensam e sentem, e n'uma esphera, embora menos ampla, soffreram e luctaram tambem!
Foi n'uma das suas horas de tristeza sem consolo que elle escreveu estes versos, cuja vibração sonora e longa se repercute para além das paginas do livro, por esse espaço fóra...
Porque a noite é a imagem da Verdade
Que está além das coisas transitorias,
Das paixões e das formas illusorias,
Onde sómente ha dôr e falsidade...
Mas tu, radiante luz, luz gloriosa,
De que és symbolo tu? do eterno engano,
Que envolve o mundo e o coração humano,
Em rede de mil malhas mysteriosa!
Symbolo, sim, da universal traição
D'uma promessa sempre renovada
E sempre e eternamente perjurada,
Tu, mãe da Vida, e mãe da Illusão...
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De que são feitos os mais bellos dias?
De combates, de queixas, de terrores!