Sara, e a ineffavel e consoladora Transfiguração.
Quantos aspectos do mesmo talento! quantas fórmas da mesma phantasia seductora! quantas expansões da mesma sensibilidade fina, subtil, quasi doentia, de requintada que era!
Muito longe do poeta, em um palacio meio arruinado, affastada de todo o convivio social, entre as verduras, as sombras, as caricias inspiradoras da Natureza inculta, vivia então uma creança de alma ardente, de sonhadora phantasia, de indomito imaginar, vizionaria juvenil, de que hoje?taes são as modificações que o tempo faz!?existe apenas, alterado ainda assim pelos annos e pelas agonias, o corpo envelhecido cuja mão escreve estas linhas.
Muitos teem contado essa historia a que a Morte veiu dar o seu tragico remate. Para que alludir a ella aqui? E que importam ao mundo as alegrias e as lagrimas que elle não sentiu nem chorou?