criticas que talvez o publico julgue pouco auctorisadas e, por isso mesmo, imperfeitissimas.
Estes livros seduzem-nos, captivam-nos, mas assustam-nos um pouco, como alguma coisa de poeticamente concebido e realizado, que fica para álem dos dominios reaes em que nos sentimos á vontade. A Hollanda pertence a este numero de trabalhos, felizes e perigosos, encantadores e um pouco falsos.
Parece um bom companheiro de jornada que nos arrasta, abrindo-nos a cada instante horizontes intellectuaes só intrevistos de muito longe, rasgando-nos amplas janellas para o claro espaço, despertando-nos, com as suas observações quotidianas, um mundo inteiro de sensações adormecidas, mas ao pé dos quaes uma pessoa se sente desconfiada, temendo o demasiado prestigio, de imaginação, o optimismo excessivo do viajante...
E no emtanto não é como muitos julgarão,