por uma portinha tão estreita? Nem sua cabeça cabia. “Oh, exclamou, que pena a gente não ser como os óculos de alcance, que espicham à vontade! Se eu pudesse espichar-me, como óculos de alcance ou bala puxa-puxa, iria, já e já, ver aquêle jardim tão lindo.”
Não sendo possível aquilo, Alice ergueu-se e voltou para perto da mesa, esperando encontrar outra chave ou algum livro mágico que lhe ensinasse a virar em óculos de alcance ou bala puxa-puxa. Só encontrou um vidrinho (que antes não estava lá) com um letreiro dizendo: Beba-me.
“Muito fácil dizer “beba-me”, pensou Alice," mas não sou nenhuma tôla para ir bebendo o que não sei o que é. Vou ler o que está escrito em baixo do letreiro para verificar se não é veneno.”
Alice havia lido várias histórias de meninas que se queimaram, ou foram devoradas pelas feras, por não