IX.
Duas horas se detivera João da Cruz fóra de casa. Chegou quando a curiosidade do estudante era já soffrimento.
— Estará seu pae prêso?! — dissera elle a Marianna.
— Não m’o diz o coração, e o meu coração nunca me engana — respondêra ella.
E Simão replicára:
— E que lhe diz o coração a meu respeito, Marianna? Os meus trabalhos ficarão aqui?
— Vou-lhe dizer a verdade, senhor Simão... mas não digo...
— Diga, que lh’o peço, porque tenho fé no bom anjo que falla em sua alma. Diga...
— Pois sim... O meu coração diz-me que os seus trabalhos ainda estão no comêço...