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Casou com D. Anna Angelica Fernandes Viera, e era sogro do Barão de Aquiraz.

Grande creador e fazendeiro no Ceará, era influente politico, tendo feito parte do Governo Provisorio empossado em 23 de Janeiro de 1823.

Era Official da Imperial Ordem do Cruzeiro.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão e depois Visconde por decreto de 14 de Março de 1855.


IGARAPÉMIRIM. (Barão de) Antonio Gonçalves Nunes.

Natural da Provincia[1] do Pará.

Filho de D. Gertrudes Rosa da Cunha Ledo.

Casou com D. Rita Gonçalves Acatanassú, filha do Commendador Domingos Borges Machado Acatanassú e de sua mulher D. Anna Thereza Gonçalves Acatanassú.

Era Bacharel em direito pela Faculdade de Olinda em 1844, e Director da Instrucção Publica do Pará.

Foi Promotor dos Residuos e Procurador Fiscal. Foi Deputado Provincial. Era Cavalleiro da Imperial Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 3 de Março de 1883.


IGUAPE. (Barão com grandeza de) Antonio da Silva Prado.

Nasceu na Provincia de S. Paulo, em 13 de Junho de 1778.

Falleceu em S. Paulo a 17 de Abril de 1875.

Filho do Capitão Antonio da Silva Prado e de sua mulher D. Anna Vicencia Rodrigues Jordão.

Casou com D. Maria Candida de Moura Vaz, fallecida em 6 de Março de 1868.

Capitão de Ordenanças, em 1819, Capitão-Mór, em 1826, foi Provedor da Santa Casa da Misericordia, durante 29 annos.

Foi Vice-Presidente da Provincia de S. Paulo, em 1841, Eleitor da Parochia da Sé, e Director do Banco do Brasil, em S. Paulo.

Era Commendador da Imperial Ordem de Christo, em 1845, e Official da Imperial Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão por decreto de 12 de Outubro de 1848. Barão com grandeza por decreto de 2 de Desembro de 1854.

  1. "Provinçia" no texto original; erro tipográfico.