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ITAJUBÁ. (1º Barão e Visconde de) Marcos Antonio de Araujo.

Nasceu na Provincia de Minas Geraes.

Falleceu em Paris, em 7 de Fevereiro de 1884. Era pae do 2º Barão de Itajubá.

Bacharel em direito pela Academia de Olinda, era lente dessa Academia quando foi nomeado encarregado de Negocios interino e Consul Geral do Brasil nas cidades Hanseaticas.

De 1834 a 1867, occupou successivamente todos os póstos da carreira diplomatica em quasi todas as Côrtes Europeas. Foi o Arbitro Brasileiro na questão do Alabama, entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, servindo com igual brilho ao dos outros dois arbitros nomeados pelo Rei da Italia e o Presidente da Suissa, no Tribunal de Arbitramento de Genebra, em 1871.

Era Grande do Imperio, Grã-Cruz da Imperial Ordem de Christo, Grande Official da Legião de Honra da França, Cavalleiro da Real Ordem da Conceição de Villa Viçosa, de Portugal, Grã-Cruz da Aguia Vermelha, da Prussia, da Ordem dos Guelphos, do Hannover, da de Pedro de Oldenburgo, da Ernestina da Saxonia, da Dinamarquesa de Danebrogue, e socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão por decreto de 6 de Junho de 1867. Visconde por decreto de 17 de Julho de 1871. Visconde com grandeza por decreto de 18 de Julho de 1872.


ITAJUBÁ. (2º Barão de) Marcos Antonio de Araujo e Abreu.

Nasceu na cidade de Hamburgo, na Alemanha.

Falleceu em Berlim, a 3 de Novembro de 1897.

Filho do 1º Visconde de Itajubá.

Casou com D. Maria Elisa, filha do Conselheiro João Manuel Pereira da Silva, e de sua mulher D. Maria Elisa de Sauvan Monteiro de Barros. Exerceu diversos cargos diplomaticos, como Ministro nos Estados Unidos, na Hespanha, em França, e finalmente como Enviado Extraordinario e Ministro Plenipotenciario junto á côrte de Guilherme II da Alemanha, quando falleceu, em 1897.