Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/278

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Partindo para a Inglaterra em 1825, não voltou mais ao Brasil, que apesar de pagar seus serviços generosamente, soffreu d′elle exigencias descabidas.

Era Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro, e da Real Ordem do Banho, de Inglaterra, Cavalleiro da Real Ordem de S. Salvador, da Grecia, e do Merito, do Chile.

BRAZÃO DE ARMAS: Em campo de prata, uma asna de góles entre tres cabeças de javardos de sable. Timbre: um cavallo de prata andante; supportes dous galgos. Divisa: Virtute et Labore.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Marquez por decreto de 12 de Outubro de 1823. Barão de Cochrane, na Inglaterra em 27 de Desembro de 1647. Duque de Dundonald, e Lord em 12 de Maio de 1869.


MARAÚ. (Barão de) José Teixeira de Vasconcellos.

Nasceu na Provincia da Parahyba do Norte em 1798.

Falleceu na mesma Provinca em 29 de Abril de 1873, e jaz sepultado na capella de S. João Baptista, termo de Santa Rita, Comarca de Mamanguape.


Filho de Joaquim Teixeira de Vasconcellos e de sua mulher D. Adriana Teixeira de Vasconcellos.

Casou com D. Francisca Monteiro da Franca, filha de Francisco Xaxier Monteiro da Franca.

Era Commandante Superior da Guarda Nacional d′aquella Provincia, proprietario e abastado agricultor, muito conceituado.

Administrou sua Provincia natal na qualidade de Vice-Presidente em 1867, prestando reaes serviços.

Em 1859 teve a honra de hospedar S. M. Imperial o Senhor D. Pedro II, em seu engenho S. João, na Freguesia de S. Rita.