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Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/309

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Veador de S. M. a Imperatriz; Grande do Imperio; Gran Cruz da Ordem de S. Gregorio Magno, de Roma; Dignitario da Ordem Romana de Pio IX; Socio Honorario do Instituto Historico e Geographico Brasileiro, em 1904, e Socio do Instituto Historico de S. Paulo, etc.

BRAZÃO DE ARMAS: Em campo azul, uma asna de oiro entre tres estrellas de prata, de cinco pontas. Chefe de oiro carregado de tres vieiras de góles. Divisa: Tive Santo Amor á Lei. (É o anagramma de Manoel Vieira Tosta).

CORÔA: A de Conde.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão com grandeza por decreto de 13 de Julho de 1888.


NACAR. (Barão e Visconde de) Manuel Antonio Guimarães.

Nasceu em Paranaguá, Provincia de Paraná, a 15 de Fevereiro de 1813.

Falleceu nessa cidade em 16 de Agosto de 1893.

Filho do Capitão Joaquim Antonio Guimarães e de sua mulher D. Anna Maria da Luz.

Casou em primeiras nupcias, a 9 de Junho de 1833, com D. Maria Clara Correia, fallecida em 13 de Junho de 1849, e em segundas nupcias a 23 de Fevereiro de 1850 com sua cunhada D. Rosa Narcisa Correira, a qual falleceu em 25 de Maio de 1888; ambas filhas do Tenente-Coronel Manuel Francisco Correia e de sua mulher D. Joaquina Maria da Ascenção.

Importante negociante e chefe politico, Coronel Commandante Superior da Guarda Nacional da Comarca de Paranaguá e Provedor da Santa Casa de Misericordia.

Foi Deputado Provincial em S. Paulo em 1851, e no Paraná em diversas legislaturas e como Vice-Presidente administrou esta Provincia em 1873 e 1877; Deputado Geral pela dita Provincia na 20ª legislatura de 1886 a 1889.

Era Dignitario da Imperial Ordem da Rosa, Commendador da de Christo e Cavalleiro do Cruzeiro.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão por decreto de 21 de Julho de 1876. Visconde por decreto de 31 de Agosto de 1880.