Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/371

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1º Cirurgião da náo Principe Real. Em 1811, contando apenas dezeseis annos de idade, foi-lhe conferida a carta de Cirurgião pela Escola Medico-Cirurgica, que se fundou em 1808.

Em 1822 adoptou a causa da Independencia do Brasil, sua patria adoptiva. Foi em 1826 nomeado Consul Geral na Hespanha, levando a missão do reconhecimento da Independencia do Brasil.

Serviu depois nas diversas legações em Lisboa, Mexico, Perú, Bolivia. Em 1841 foi nomeado Chefe da 3ª Secção da Secretaria de Estado dos Negocios Extrangeiros. Foi Ministro residente em Buenos Aires, até a Guerra do Rosas, em 1851, seguindo depois para as republicas do Pacifico, onde firmou com o Perú o tratado de 1851.

Teve a mercê de Cavalleiro professo da Ordem de Christo, em 1829, e a Commenda da mesma Ordem em 1841.

Era do Conselho de S. Magestade, Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, Grande Dignitario da Imperial Ordem da Rosa. Socio do Instituto Historico e Geographico Brasileiro desde 1838, Membro titular do Instituto d′Africa, em Paris, da Academia Real de Sciencias de Lisboa, e de outras associações scientificas.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 11 de Abril de 1873.


PORTO ALEGRE. (Barão e Visconde com grandeza e Conde de)

Manuel Marques de Souza. Nasceu no Rio Grande do Sul, em 13 de Junho de 1804.

Falleceu no Rio de Janeiro em 18 de Julho de 1875, sendo seu corpo transladado para a cidade de Porto-Alegre, onde erigiram em sua honra uma estatua.