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Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/381

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e prima D. Anna Francisca Joaquina de Oliveira Horta, viuva de Gregorio Caldeira Brant.

Casou com D. Francisca de Paula de Mendonça Paes Leme, Dama Honoraria de S. M. a Imperatriz, filha do Senador Jacintho Furtado de Mendonça.

Doutor em mathematicas, era Coronel de Corpo de Engenheiros, Gentil Homem da Imperial Camara.

BRAZÃO DE ARMAS: Em campo de oiro cinco melros, sem pés nem bicos, póstos em santor. Timbre: uma aspa de oiro e no meio um melro do escudo.

CORÔA: A de Marquez.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Barão com grandeza por decreto de 12 de Outubro[1] de 1835. Visconde com grandeza por decreto de 4 de Abril de 1836. Marquez por decreto de 12 de Outubro de 18a6.


RAMALHO. (Barão de) D.r Joaquim Ignacio Ramalho.

Nasceu em S. Paulo, em 6 de Janeiro de 1809.

Filho de José Joaquim de Souza Saquette, de nacionalidade hespanhola.

Casou com D. Paula da Costa Ramalho, que era viuva do Tenente Manuel José de Brito.

Doutor em sciencias juridicas e sociaes pela Academia de S. Paulo, em 1835, foi lente dessa Academia, Presidente do Instituto dos Advogados, em 1875, quando foi installado em S. Paulo.

Foi Presidente da Provincia de Goyaz em 1845, era do Conselho de S. Magestade, Commendador da Imperial Ordem de Christo, Official da Imperial Ordem da Rosa.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão de Agua Branca por decreto de 7 de Maio de 1887, decreto este que foi substituido pelo de 28 de Maio do mesmo anno, creando-o Barão de Ramalho, por ter declarado que só acceitaria o titulo se fosse mudado para o de Ramalho, em attenção ao apelido da familia que o creára e educára.

  1. "Outobro" no texto original; erro tipográfico.