Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/385

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Era Grande do Imperio, Gentil-Homem da Camara d′EI-Rei D. João VI, e do Snr. D. Pedro I, Mordomo-Mór e Veador de S. M. a Imperatriz viuva, Duqueza da Bragança, Socio da Academia de Sciencias de Lisboa, Grã-Cruz da I. Ordem da Rosa, da R. Ordem de Christo de Portugal, da Ordem Militar da Torre e Espada, da Corôa de Ferro da Austria, da Ordem N. S. de Villa Viçosa. Era Cavalleiro da Ordem de Malta.

BRAZÃO DE ARMAS: As armas da antiga Casa de Alegrete, que são esquarteladas: no primeiro quartel, as armas dos Silveiras, de prata, um leão de purpura; no segundo quartel, as dos Telles, de oiro, liso; e assim seus alternos.

CORÔA: A de Marquez.

CREAÇÃO DOS TITULOS: Visconde com grandeza por decreto de 12 de Outubro de 1824. Marquez por decreto de 12 de Outubro de 1826.


REZENDE. (Barão de) Estevão Ribeiro de Souza Rezende.

Nasceu em 19 de Agosto de 1840 no Rio de Janeiro.

Falleceu em 11 de Agosto de 1909, em Piracicaba.

Filho do Marquez de Valença, Senador Estevão Ribeiro de Rezende, e de sua mulher D. Ilidia Mafalda. Irmão do Barão Geraldo de Rezende.

Casou com D. Anna Candida de Conceição, filha do Barão de Serra Negra Francisco José da Conceição, e de sua mulher Gertrudes Rocha.

Era Bacharel em direito pela Academia de S. Paulo, em 1863, foi Deputado Provincial e Geral na 16ª legislatura de 1878, e Senador pelo Estado de S. Paulo. Abandonando a politica, dedicou-se a lavoura, sendo fazendeiro em Piracicaba. Homem de espirito culto e muito caridoso. Teve occasião de