Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/438

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Ainda estudante, marchou para a guerra de Panellas, de Miranda e Jacuipe, na Provincia de Pernambuco, e ferido gravemente, foi dispensado, em 1833.

Amanuense da Prefeitura da Policia do Recife, em 1836, fez a campanha do Rio Grande do Sul em 1837, chegando ao posto de Major.

Fez tambem a campanha do Estado Oriental do Uruguay, em 1854, sendo promovido a Commandante da 1ª Brigada, com o posto de Tenente-Coronel. Na campanha do Paraguay, como Brigadeiro, assistiu a muitos combates, entre elles o de 24 de Maio, onde foi ferido, alcançando o posto de Marechal de campo, por actos de bravura; Commandante das Armas de Pernambuco, em 1870, e do Rio Grande do Sul, em 1871.

Fidalgo Cavalleiro da Casa Imperial, era Dignitario da Imperial Ordem do Cruzeiro e da Rosa, Commendador da Imperial Ordem de S. Bento de Aviz, em 1869 tinha as medalhas do Merito e Bravura Militar, do Uruguay e a Geral da Campanha do Paraguay, com passador de oiro.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 18 de Maio de 1870.


SÃO BRAZ. (Barão de) Braz Carneiro Leão.

Falleceu na Provincia de Pernambuco, em 3 de Fevereiro de 1876.

Casou com D. Henriqueta Archangela Carneiro Leão. Era Commendador da Imperial Ordem de Christo.

BRAZÃO DE ARMAS: Em campo vermelho, uma banda de azul, coticada de oiro, carregada de tres flôres de liz do mesmo, entre dois carneiros de prata, armados de oiro. Timbre: um[1] carneiro do escudo.

CORÔA: A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 17 de Maio de 1871.

  1. "un" no texto original; erro tipográfico.