Página:Archivo nobiliarchico brasileiro.djvu/533

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É socio da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro; do Club de Engenharia; da Sociedade de Heraldica da Suissa; do Tombo Historico-Genealogico de Portugal, da Sociedade Arcadia Romana, do Collegio Araldico de Roma, etc.

Casou, em S. Paulo, a 21 de Junho de 1911 com D. Anna Theresa Siciliano, natural da cidade de Piracicaba, onde nasceu a 27 de Março de 1887; filha primogenita do Conde Alexandre Siciliano, Commendador da Corôa de Italia, natural da cidade de S. Nicolia Arcella, provincia de Cosenza, Italia, onde nasceu a 17 de Maio de 1860; e de sua mulher D. Laura de Mello Coelho, que nasceu na cidade de Campinas a 18 de Maio de 1860 e falleceu, em S. Paulo, em 28 de Maio de 1918, filha do Coronel João Fructuoso Coelho e de D. Anna Maria Ferraz.

O 2º Barão de Vasconcellos cursou humanidades em Francfort s/Meno, n′Allemanha. Fez parte das casas commerciaes de seu pae no Ceará, em Liverpool e Londres. Dedicou-se depois á carreira diplomatica e prestou exame de sufficiencia a 18 de Maio de 1877. Abandonnando essa carreira foi Director de varias empresas industriaes. É Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por successão aos seus maiores, Commendador da Ordem de Isabel a Catholica, de Hespanha, Socio do Instituto do Ceará e de outras associacções historicas e scientificas.

BRAZÃO DE ARMAS: Escudo partido em pala: na primeira, as armas dos Vasconcellos, — em campo negro, tres faxas veiradas e contraveiradas de prata e góles; na segunda, as dos Guimarães, — que são partidas em tres palas: a primeira e terceira, de prata fretadas de negro, a segunda de góles, carregada de um leão de prata, batalhante armado de preto, tendo na mão uma espada ensanguentada, com os cópos de oiro, a qual ha de cahir na primeira pala, e a cauda do leão na terceira. E por differença uma brica de oiro com uma arruela azul. Timbre[1]: dos Vasconcellos, um leão preto, andante com as tres faxas do escudo. (Brazão passado em 24 de Desembro de 1874. Reg. no Registro Geral dos Brazões de Armas de Nobreza e Fidalguia de Portugal, Liv. IX, fls. 165v.

BRAZÃO DE ARMAS DA BARONEZA: Uma lisonja esquartelada com as armas de seu marido, e as de seu pae, que são: Escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras, — em campo vermelho, uma cruz de prata florida e vazia do campo; na segunda as dos Ferreiras, — em campo vermelho, quatro faxas de oiro. E por differença uma brica de prata com uma arruela azul. Timbre: dos Pereiras, uma cruz vermelha florida, entre duas azas de oiro abertas. (Brazão passado em 7 de Janeiro de 1862. Reg. no Registro Geral dos Brazões de Armas de Nobreza e Fidalguia de Portugal, Liv. IX, fls. 45).

CORÔA: A de Barão.

CREAÇÃO DO TITULO: Barão por decreto de 8 de Abril e Carta de 13 de Abril de 1869. Reg. no Archivo da Torre do Tombo Mercês de D. Luiz I, Liv. 19, fls. 258. Concessão da 2a. vida no mesmo titulo, Decreto de 9 de Abril e Carta Regia de 7 de Maio de 1874. Reg. no Archivo da Torre do Tombo Mercês do D. Luiz I, Liv. 25, fls. 225. Confirmação da 2ª vida no mesmo titulo, Carto Imperial de 3 de Setembro de 1874. Reg. no Livro de Mercês da 2ª Secção da Secretaria de Estado[2], dos Negocios do Imperio, em 15 de Setembro de 1874. Concessão da 3º vida no mesmo titulo a Mercê de S. S. Benedicto XV, Breve Apostolico de 13 de Fevereiro de 1917.

  1. "Tmbre" no texto original; erro tipográfico.
  2. "Estad" no texto original; erro tipográfico.