a perna esquerda, e levantando a direita horizontalmente, girou sobre si mesmo com velocidade incrível. Por onde passou o dúplice corrupio do varapau e do enorme tamanco ferrado, se encontrou braço, estroncou, se bateu em cabeça rachou.
— Ainda faltam seis para a minha conta! disse o capitão de mato contando os adversários colocados em respeitosa distância e bem maltratados do primeiro ataque.
João Fogaça ruminava nos meios de socorrer Cristóvão, quando as coisas tomaram melhor aspecto com o oferecimento das dez moedas. Sempre alerta acompanhou os incidentes da cena: se os seus adversários faziam o menor movimento para atacá-lo, o compasso da perna abria-se como para mostrar o raio de círculo que não podiam transpor; e tanto bastava para que eles recuassem logo.
Mal Cristóvão declarou ter perdido a bolsa, o capitão de mato pressentindo o desfecho, tomou a sua posição de ataque; mas dessa vez o corrupio avançando rechaçou os cinco bandidos para os lados, e aproximou-se do fosso no momento em que Anselmo levava o arcabuz à face.
De um revés do pé, o capitão de mato atirou com o salteador